Há dois pontos de partida possíveis: recomendação veterinária ou por iniciativa do dono do animal.

O veterinário recomenda fisioterapia para o animal quando considera que esta é relevante para o caso e que o animal está apto a começar o tratamento.

Estar apto significa que não existem contra-indicações à fisioterapia (que variam consoante os casos e as técnicas de intervenção necessárias) ou que as contra-indicações ou precauções a tomar estão esclarecidas para esse animal e vão ser discutidas pelos dois profissionais, de forma a conceber uma abordagem eficaz e segura.

Uma vez que o animal seja considerado apto para fisioterapia, é feito o primeiro contacto com o fisioterapeuta, da parte do dono ou do veterinário. É importante que haja linhas de comunicação entre estas três partes, para o maior benefício do animal.

A primeira sessão de fisioterapia inclui a avaliação detalhada do animal e a discussão de objectivos com o dono, a partir das quais se traçam as linhas gerais do plano de tratamento, que será executado nessa e nas sessões seguintes, com os devidos ajustes de acordo com a evolução do estado do animal.

Se a decisão de iniciar a fisioterapia parte do dono, é fundamental informar o veterinário e estabelecer a comunicação entre os dois profissionais, no melhor interesse do animal. O primeiro passo para essa linha de comunicação pode ser o formulário de referência veterinária.